Se Jesus fosse "vendido" hoje quanto Judas teria recebido em reais?


É quase impossível estabelecer um valor definitivo - o máximo que se pode fazer é comparar, naquele tempo e nos dias de hoje, o poder de compra da grana que Judas faturou. Primeiro, vamos ao que diz a Bíblia. Na Judéia do século 1, Judas, um dos 12 apóstolos de Jesus, teria ganho 30 moedas de prata para entregar a identidade de seu mestre aos sacerdotes judeus, lideranças religiosas de Jerusalém que queriam matá-lo. Ao que tudo indica, o dinheiro do suborno era um pé-de-meia bem razoável. "No Império Romano, do qual a Judéia fazia parte, as moedas de prata eram comuns no comércio de elite, como na troca de terras, por exemplo. Com as 30 moedas que Judas ganhou, dava para comprar uma pequena fazenda", diz o historiador e especialista em moedas Cláudio Umpierre Carlan, do Museu Histórico Nacional. Com os preços de sítios na atualidade, podemos tentar uma aproximação de valores - lembrando sempre que estamos fazendo um exercício de imaginação e não uma conta exata. Só para dar uma idéia, uma chácara de 1 000 m2 , com benfeitorias, próxima a Manaus, no Amazonas, sai por cerca de 20 mil reais. Em uma área mais valorizada, como a zona rural de São José dos Campos, no interior de São Paulo, uma chácara igual vale perto de 40 mil reais. Antes de bater o martelo, porém, vamos analisar uma outra pista da Bíblia. Em seus escritos, o evangelista Mateus afirma que Judas se arrependeu, devolveu o dinheiro aos sacerdotes e se enforcou depois de ter traído Jesus. Com a grana de volta, os religiosos teriam comprado um cemitério. No nosso paralelo com os dias de hoje, um cemitério não muito grande, com espaço para 2 mil sepulturas, ocupa uma área de 15 mil m2. Mas qual era o valor de uma área dessas no Oriente Médio do século 1? "Como Jerusalém era uma cidade muito povoada, existiam poucos terrenos vazios e eles não deviam ser muito baratos", afirma outro historiador, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Comparando a Jerusalém do século 1 com uma metrópole em expansão nos dias de hoje, como Ribeirão Preto (SP), chegaríamos a um outro valor hipotético: nessa cidade, um terreno de 15 mil m2 , sem benfeitorias, custa cerca de 50 mil reais. É o máximo que dá para especular sobre o "preço" de Jesus, já que a Bíblia não oferece muitos detalhes sobre o episódio.

Via Mundo Estranho

Quantas crianças teriam sido mortas por Herodes na época do nascimento de Cristo?


Cerca de 20. Se você não entendeu a pergunta, não sabe quem foi Herodes e por que ele teria matado 20 crianças inocentes, aí vai uma explicação. Herodes era o governador da Judéia na época em que Jesus Cristo teria nascido. Ao receber a notícia de que o Messias teria vindo ao mundo na cidade de Belém, Herodes preferiu cortar o problema pela raiz antes que o tal salvador de fato se transformasse em um problema para ele. Foi então que ordenou que seus guardas matassem todos os meninos com menos de 2 anos que encontrassem na cidade de Belém e nos seus arredores. Claro que ninguém tem certeza de que isso realmente aconteceu, da mesma forma que não se tem certeza sobre os feitos de Jesus Cristo na Terra. De qualquer forma, supondo que o massacre dos bebês tenha acontecido, alguns historiadores tentam calcular qual seria a dimensão desse crime. O americano Raymond Brown, autor do livro O Nascimento do Messias, estima que a vila de Belém tinha cerca de mil habitantes na época e cerca de 20 se enquadravam nas características do menino Jesus, que, graças a um anjo, escapou da degola. Durante um sonho, o tal anjo cantou a bola para José, que, sem perder tempo, pegou sua esposa Maria e o menino Jesus e se mandou para o Egito. É difícil estimar qual seria a dimensão desse infanticídio hoje, mas se considerarmos a população atual da cidade de Belém, podemos fazer uma projeção. Dois milênios depois do nascimento de Jesus, a cidade continua com ares de vila, com 27 mil habitantes. Portanto, é provável que o número de meninos menores de 2 anos não chegue a 500 (considerando a mesma proporção da época de Herodes). Já seria uma chacina e tanto, mas o crime seria de fato catastrófico se considerássemos uma grande cidade como São Paulo, onde, segundo o último levantamento do IBGE, vivem 709 mil crianças com menos de 3 anos. Outro dado interessante: em 2003, segundo o Ministério da Saúde, 888 meninos com menos de 1 ano morreram na cidade de São Paulo, ou seja: em um ano, sem nenhuma catástrofe, morreram 44 vezes mais crianças do que na chacina de Herodes.

Campanha publicitária lembra cristãos de “amar os muçulmanos”


A organização cristã Sojourners decidiu usar outdoors para lembrar as palavras de Cristo!

Campanha publicitária lembra cristãos de “amar os muçulmanos”Campanha publicitária lembra cristãos de “amar os muçulmanos”
Por Jarbas Aragão
No início de agosto, uma mesquita na cidade de Joplin, Estado do Missouri, foi queimada. Foi o segundo incêndio que danificou a propriedade desde sua inauguração. Ambos foram considerados criminosos pela polícia. Pouco tempo atrás, a morte de seis seguidores da religião Sikh em um templo em Oak Creek, Estado de Wisconsin, gerou protestos de seguidores de outras religiões, incluindo os cristãos.
A organização cristã Sojourners decidiu fazer algo mais pelos muçulmanos e sikhs que foram atingidos de alguma maneira por esses episódios. Tanto na cidade de Joplin quanto em Oak Creek foram colocados outdoors com uma mensagem simples. “Ame os muçulmanos” e “Ame os sikhs”.
O visual é simples, como essas palavras de um amor simples ensinado por Jesus. “É incrível como amar o próximo é uma declaração tão radical e fundamental nos ensinamentos de Jesus”, disse o pastor Steve Jerbi, da Igreja de Todos os Povos, que tem se envolvido com os parentes das vítimas do tiroteio no templo.

O Estilo de Liderança de Jesus



É de suma importância que os que foram galgados a uma posição de liderança no meio do povo de Deus, procurem mirar-se no exemplo deixado por Jesus, em todas as áreas, especialmente na área de liderança.
Antes mesmo que as técnicas modernas de liderança fossem desenvolvidas e testadas em laboratório, o Senhor Jesus, em quem reside todo o conhecimento da sabedoria e da ciência, já as usava no cotidiano do Seu ministério público.
Vejamos algumas técnicas de liderança usadas por Jesus:
1 – Jesus escolheu bem a Sua equipe de trabalho
O segredo de qualquer empreendimento que tenha certa complexidade está na escolha da equipe de trabalho. Considerando a grandeza e a complexidade da obra que Jesus veio realizar neste mundo, Ele precisava de uma boa equipe para que quando encerrasse as suas atividades ela daria continuidade a grande obra de expansão do Reino de Deus. Observando o estilo de liderança de Jesus nessa área, podemos constatar que ele escolheu bem a sua equipe de trabalho. Ele escolheu aqueles homens que teriam condições de ajudá-lo em Seu ministério, e também dar continuidade a Sua obra quando partisse deste mundo, e os treinou pacientemente. O Senhor sabia o que era colocar o homem certo no lugar certo, o que é o dilema maior de todo o gerente moderno.
Além de escolher bem os Seus, a Sua equipe de trabalho, Jesus distribuiu atividades e responsabilidades. Tinha Pedro, Tiago e João, que poderíamos chamá-los de imediatos, visto que eram os que estavam mais próximos dele, em todos os passos do Seu ministério. Tinha um que tomava conta das finanças do grupo. Tinha aqueles dois que sempre chegavam primeiro nas localidades para onde o Senhor ia, a fim de preparar-lhe pousada, e assim por diante.
2 – Jesus delegava autoridade
O Senhor como líder, delegou autoridade aos seus comandados, que chamou de apóstolos, ele abriu os espaços para que as potencialidades dos mesmos fossem utilizadas ao máximo. Vemos isso, quando Ele os capacitou com o poder do Céu para expulsarem demônios e curarem todo o tipo de enfermidades. A delegação de autoridade foi tão grande que chegou a ponto de autorizá-los a perdoarem pecados. “Aqueles a quem perdoardes os pecados lhe serão perdoados; aqueles a quem o retiverdes lhe serão retidos.” Jo 20.23.
A delegação de autoridade é a via crucis de um líder com características autocráticas. A pessoa que tem esta característica resiste delegar autoridade, muitas vezes por causa de ciúme e muitas vezes por medo de diminuir ou perder o poder. Este pensamento mesquinho, que alguns líderes têm, é a causa básica do fraco crescimento que existe em muitas comunidades evangélicas, e do sufocamento de muitas lideranças promissoras.
O verdadeiro líder delega autoridade, pois sabe que à medida que o trabalho cresce não conseguirá fazer tudo sozinho. Sabe ele também que as pessoas que recebem delegação de autoridade sentir-se-ão importantes, valorizadas, e que trarão uma importante contribuição à instituição da qual fazem parte.
3 – Jesus se comunicava bem
A comunicação é o problema básico de todo o agrupamento humano. A comunicação abrange quatro fases: O emissor, a mensagem, o meio de comunicação e o receptor. O emissor é aquele que emite a mensagem. A mensagem é aquilo que deve ser conhecido do receptor. O meio de comunicação é o canal por onde a comunicação flui. O receptor é o destinatário da mensagem.
O Senhor Jesus tinha consciência clara disso. Ele se comunicava bem. A sua comunicação era bilateral. Os monólogos foram muito poucos na vida do Senhor. Em diversas ocasiões, encontramos Jesus provocando o diálogo, como no caso da mulher samaritana, registrada em João 4, e no caso dos discípulos no caminho de Emaús. Quanto às parábolas que o Senhor Jesus proferiu, o seu significado era dito a Sua equipe de trabalho. Jesus não escondia informações, nem “o leite” dos Seus auxiliares. “Tudo Ele explicava aos Seus discípulos em particular.” Mc 4.34. Jesus sempre se encontrava disponível para ouvir o povo, tinha tempo para ouvir a todos. A Sua conversa era agradável, grave, sincera. Valia à pena ouvir e conversar com Jesus. Bem razão tinha Maria de Betânia quando sentada aos pés do Senhor ouvia a Sua Palavra (Lc 10.38-42).
No uso da comunicação, Jesus deu ênfase ao feedback, isto é, ao retorno da informação que dava. Em certa ocasião, ele perguntou aos Seus que diziam os homens acerca dele, inclusive fez esta pergunta aos discípulos: “É vós quem dizeis que eu sou?” Mt 16.15.
Há muitos líderes cristãos que não estão preocupados com o feedback. Não procuram saber como é que o povo encara a sua liderança, se agrada ou não. O feedback é importante na vida do líder cristão para fazer as correções necessárias na sua maneira de agir. Jesus não precisava de feedback porque conhecia tudo e todos, mas nós precisamos, como homens limitados que somos.
Que os líderes atuais aprendam com Jesus a ouvir o povo, a conversar com ele, enfim a se comunicar bem.
4 – Jesus dava ênfase ao trabalho, à produção, à meta
O Senhor Jesus como líder deu uma ênfase extraordinária à execução da tarefa. Era exigente com aqueles que trabalhavam com Ele. “O que lança mão do arado e olha para trás, não é apto para o Reino dos Céus.” Lc 9.62. Certa feita, Ele convocou um homem para o trabalho e não aceitou a sua escusa. “Deixa os mortos sepultar os seus mortos e tu vai e prega o Reino de Deus.” Lc 9.60. Jesus, na parábola dos talentos, mostrou que não admitia pessoas na Sua seara, sem o dinamismo necessário para o desenvolvimento do Seu trabalho. Censurou rispidamente o servo que recebeu um talento e o escondeu, com medo do seu senhor.
Jesus não somente exigia trabalho dos outros, mas dava o exemplo. Era um trabalhador incansável. “Meu Pai trabalha até agora e eu trabalho também.” Jo 5.17. “Uma comida tenho que vós não conheceis: A minha comida é fazer a vontade do meu Pai e realizar a Sua Obra.” Jo 4.32,34.
5 – Jesus dava ênfase aos recursos humanos
A preocupação do Senhor Jesus como líder em relação a Sua equipe de trabalho não foi só com a produção, com a execução da tarefa, mas também com os Recursos Humanos, isto é, com o homem que executava o trabalho. Jesus sabia que um homem treinado, motivado e capacitado, teria condições de realizar a tarefa a contento. Durante três anos, o Senhor treinou os Seus apóstolos, motivou-os e capacitou-os para o serviço cristão. De maneira que, após a capacitação plena, que veio no dia de Pentecostes, aquele pequeno grupo de discípulos, direta ou indiretamente, fez a mensagem do Evangelho conhecida de todo o mundo de então.
A preocupação de Jesus com os Seus discípulos não era só na área da capacitação para executar a tarefa, mas também com o suprimento de suas necessidades. Os discípulos que trabalhavam com afinco, sem tempo para descansar, dado o volume do trabalho, Ele os chamou à parte para repousar (Mc 6.31). As necessidades básicas de alimentação, vestimenta, segurança, etc., foram objetos da atenção do Amado Mestre (Mt. 6.25-34). Quando das duas multiplicações dos pães, todos os apóstolos, além de comerem fartamente, ainda levaram pães para uma boa parte da caminhada (Mc. 6.43; 8.8). Os discípulos, em certa ocasião, depois de passarem a noite toda pescando sem sucesso, seguiram a orientação de Jesus e pescaram cento e cinqüenta e três grandes peixes, a ponto de o barco quase soçobrar. Quando chegaram à praia encontraram brasas, peixes assados e pão. Era a provisão divina para as suas necessidades materiais.
Outra preocupação que Jesus tinha com os seus discípulos, era quanto à proteção e o cuidado que demonstrava para com eles. Em certa ocasião, perguntou aos escribas o que é que eles discutiam com os seus discípulos (Mc 9.14-16). Em outra ocasião, o Senhor revelou a Pedro que Satanás tinha pedido permissão a Deus para cirandar com ele, mas disse Jesus, Eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça (Lc 22.31).
O líder verdadeiro se preocupa com o bem-estar daqueles que estão sob a sua liderança.
O estilo de liderança que dá alta ênfase ao trabalho e alta ênfase a pessoa que executa o trabalho, é o estilo ideal, segundo a opinião dos estudiosos sobre o assunto, inclusive, isso já foi testado em laboratório. No Grid Gerencial (uma das técnicas de desenvolvimento de lideranças) esse é o estilo conhecido como 9.9, o melhor de todos para qualquer organização produtiva. Há mais de dois mil anos atrás, o Senhor Jesus já usava esse estilo e o enfatizava.
Muitos administradores modernos falham justamente nessa área. Uns dão ênfase só à produção, ao trabalho. Esses acham que o homem é apenas uma peça numa engrenagem, que deverá ser substituída quando falhar. Outros só dão ênfase aos recursos humanos sem se preocupar com a produção, com o trabalho. São paternalistas. Não corrigem, não disciplinam, não chegam a lugar nenhum. Mantêm o grupo inoperante, sem efetiva ação.
O ideal como vimos, é o estilo de liderança empregado por Jesus, resumido em alta produtividade e alta satisfação das necessidades humanas.
6 – Jesus Organizava o seu trabalho
Cada coisa no seu devido lugar. Jesus não gostava de nada desorganizado; fazia as coisas com ordem e decência. Um exemplo vivo disso, é encontrado na primeira multiplicação dos pães, registrada em Lc 9.10-17. O Senhor mandou que todos os presentes se assentassem em grupos de cinquenta. Os pães e os peixes multiplicados foram entregues aos discípulos e eles os entregaram a multidão. Imaginem se Jesus pegasse os pães e os jogassem ao povo. Seria um verdadeiro pandemônio e certamente muita gente iria ferir-se e talvez até morrer pisoteada. Outro exemplo claro na área de organização, foi à distribuição dos talentos. O primeiro recebeu cinco talentos, o segundo dois talentos e o terceiro um talento, cada um de acordo com a sua capacidade.
A organização é uma necessidade muito grande para aqueles que ocupam posição de liderança nas Igrejas. Muitos falham nessa área. Quantos líderes evangélicos que existem hoje em dia com pouquíssima noção de organização! Isso nós vemos a partir das mensagens e estudos bíblicos proferidos. Faz-se necessário que o líder cristão, organize seu mundo interior, suas idéias, seus compromissos, sua família, etc. O universo, criação do Senhor, é acima de tudo um universo organizado. As leis que o regem, estabelecidas e organizadas pelo Criador, são eternas e imutáveis. Tudo se move no Universo com precisão milimétrica. Há um equilíbrio fantástico na criação do Senhor. Toda essa organização esplendorosa saiu da mente do Santo Filho de Deus. “… Sem ele nada do que foi feito se fez!.” Jo 1.3.
7 – Jesus planejava as suas atividades
O planejamento é uma atividade fundamental na vida de um líder. O Senhor Jesus planejava as suas atividades e ensinava aos outros que deveriam planejá-las também. Certa feita ele perguntou aos que estavam presentes, qual era o rei que sairia para combater outro rei, sem que primeiro procurasse saber a força do seu adversário e se com um exército numericamente inferior poderia combater um numericamente superior (Lc 14.31,32). Quando Jesus organizou o colégio apostólico instituiu uma tesouraria, cujo responsável era Judas Iscariotes, justamente para fazer face às despesas financeiras do cotidiano do Seu ministério. O dinheiro coletado era para atender o planejamento de suas atividades que, evidentemente, exigia despesas com alimentação, estada, etc. O roteiro do Seu ministério que envolveu a Judéia, Samaria e Galiléia, mostra que o Senhor seguia um planejamento bem definido: “Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da Casa de Israel”, disse Ele certa feita a mulher sírio-fenícia (Mt 15.24).
Sabemos de muitos líderes evangélicos que falham muito na área do planejamento. Às vezes, levam as comunidades às quais pertencem a tomar decisões sem pensarem nas conseqüências futuras. Jesus não fez assim. Ele nos deixou um grande exemplo de uma líder que planejava as suas atividades.
BIBLIOGRAFIA
A BÍBLIA – Imprensa Bíblica Brasileira, 1988
BLAKE & Monton – O Grid Gerencial – Biblioteca Pioneira de Adm. e Negócios – 1964
FARIAS, A. Nogueira de. Chefia e Liderança – Livros Tec. e Científicos. Editoro, 1982
HAGGAI, John. Seja um Líder de Verdade, Editora Betânia, 1990
HAMPTON, David R. Administração Contemporânea. Mc. Graw – Hill, 1983
KILINSK, Kenneth K. e Jerry C. Wofford – Organização e Liderança na Igreja Local. Vida Nova, 1987.
KRAUSE, Wether Maynaral. Chefia, Conceitos e Técnicas. Atlas, 1978
REDDIM, W. J. Eficácia Gerencial. Atlas, 1986
SANDERS, J. Oswald. Liderança Espiritual – Mundo Cristão, 1980
SANDERS, J. Oswald. Paulo, o Líder. Editora Vida, 1986
SERRA, Floriano. Liderança no Trabalho. Ediouro, 1982
URIS, Auren – Liderança. Ibrasa, 1979
YOUSSEF, Michael. O Estilo de Liderança de Jesus. Editora Betânia – 1986
C. Gene Wilkes. O Último Degrau da Liderança. Editora Mundo Cristão – 1999
Bob Briner & Ray Pritchard. Lições da Liderança de Jesus. Editora United Press Ltda – 2000

Novo jogo para Facebook reproduz a história de Jesus Cristo



Depois de Mafia WarsFarmville e Apocalipcity, os games de Facebook se voltam para o mundo bíblico: em Journey of Jesus, que está sendo lançado hoje, o jogador participa da história de Jesus Cristo, clicando em itens e realizando tarefas para que ela possa acontecer. O game é grátis – basta acessar a página dele no Facebook - , mas há um porém. Como em outros jogos
do tipo, é possível comprar créditos (com dinheiro) e usá-los para liberar novos objetos e recursos. Bem ao estilo vendilhões do templo Farmville, o que talvez ofenda algumas pessoas. A criação é da empresa americana Lighthouse, que já havia lançado um game sobre Moisés.

Via Super

Mochila nas costas e diário na mão (Elben M. Lenz César)


Mochila nas costas e diário na mão (Elben M. Lenz César)
O livro Mochila nas costas e diário na mão (Elben M. Lenz César) da Editora Ultimato é uma biografia de Ashbel Green Simonton.

SINOPSE DO LIVRO MOCHILA NAS COSTAS E DIÁRIO NA MÃO

“Ninguém contribuiu mais do que Simonton para o estabelecimento de um movimento forte e autóctone. Mochila nas Costas e Diário na Mão é a história da vida de um dos melhores e mais produtivos emissários de Cristo produzidos pelas igrejas do Ocidente durante o “Grande Século de Missões.”
Frank Arnold
“Ao contar a vida de Simonton, o autor junta pedaços da história e nos mostra que o Deus soberano conjuga sabiamente a existência de indivíduos e de nações. O que pode acontecer quando um jovem cristão põe uma mochila nas costas e um diário na mão? A leitura deste livro nós dá a certeza de que é possível mudar a história.”
Lissânder Dias
“A mais completa biografia de Simonton publicada até hoje. Um relato inspirador e abrangente sobre a vida do jovem missionário que chegou ao Brasil há 150 anos.”
Alderi Souza de Matos
“Um livro que vai despertar vocações. É um dos pontos altos da celebração dos 150 anos da chegada do missionário estadista Ashbel Green Simonton ao Rio de Janeiro.”
Guilhermino Cunha

CARACTERÍSTICAS

Título: Mochila nas costas e diário na mão
Autor: Elben M. Lenz César
Editora: Ultimato
ISBN: 978-85-7779-029-6
Páginas: 216
Formato: 14x21cm

O cristão deve se envolver na Política?


O cristão deve se envolver na Política?
Em tempos de eleições no Brasil normalmente vejo dois tipos de sentimentos por parte dos eleitores: um é de dar risada diante de alguns candidatos que passam pelo ridículo e alguns destes ainda são eleitos, e o outro sentimento é de desprezo e incredulidade diante da atual situação do país.
Vemos propagandas políticas por todos os lados, nas ruas, espalhados no chão, no facebook, e onde quer que houver espaço para isto.
Infelizmente percebo que algumas igrejas vestem a camisa de alguns candidatos e pedem que seus “fiéis” votem em peso no candidato A, ou B. E a primeira coisa que quero te dizer aqui é: O Voto é Secreto!! Pastor, Líder, Apóstolo, Bispo, Arcanjo, seja quem for, não tem aval dos céus para te mostrar em quem você deve votar. Isso não é bíblico, e muitas vezes quando alguém está indicando uma pessoa é porque tem interesses em algum tipo de favor, seja para sua igreja, seja para sua denominação. Porém, política não é algo que deva olhar por uma ou outra camada da sociedade, mas por toda a nação.
Percebo muito isso por parte dos homossexuais. Eles votam nos seus candidatos para defenderem os direitos deles, o que é inadmissível para mim. Porém os evangélicos fazem a mesma coisa. Só porque o cara é pastor, cantor ou sei lá o que, o evangélico quer votar nele pois acha que defenderá a população evangélica. Muitos pastores não estão aptos a governar, podem ser excelentes pregadores, homens de Deus, mas política é vocação.
A bíblia nos mostra o que devemos fazer com relação à política:

Sei que o SENHOR sustentará a causa do oprimido, e o direito do necessitado. Salmo 140:12 
Compadecer-se-á do pobre e do aflito, e salvará as almas dos necessitados. Salmo 72:13 
Infelizmente, os cristãos tem se envolvido de forma errada na política, para defenderem apenas suas próprias causas, porém Deus nos chama a olhar para o pobre e aflito, para defender o direito do necessitado.
Somos chamados a pregar um evangelho para o homem integral. Muitos pregam apenas algo espiritual, porém o Pai Nosso nos direciona a dizer: Venha o Teu Reino. Somos chamados a implantar o Reino de Deus aqui, através de nós.
Devemos pregar a salvação, mas ao mesmo tempo, é impossível oferecer o pão espiritual, se as pessoas estiverem morrendo de fome. Quando Hitler começou sua batalha por conquistar o mundo, um homem se envolveu na política afim de destronar este cruel assassino. Aquele homem foiDietrich Bonhoeffer, um pastor luterano, que fez parte da resistência alemã, e não se rendeu ao nazismo, antes lutou com todas as suas forças para que o nazismo fosse extinguido. Foi preso e morto por enforcamento pouco antes de Hitler se suicidar.
Martin Luther King Jr dizia: O que me preocupa não é o grito dos mausÉ o silêncio dos bons. Martin Luther King era um pastor protestante que ao ver como os negros eram discriminados e considerados inferiores nos Estados Unidos, se envolveu em um Movimento dos Direitos Civis dos Negros com uma campanha de  não violência e amor ao próximo. Mostrando que todos somos iguais perante Deus e foi o homem mais jovem a conquistar o Prêmio Nobel da Paz, pouco antes de ser assassinado.
Willian Wilberforce foi um parlamentar inglês, que se sentia chamado por Deus para ser pastor. Quase abandonou a carreira política, porém Deus não o permitiu e Willian lutou por toda a sua vida contra a escravidão na Inglaterra. Foi o líder do movimento abolicionista do tráfego negreiro e lutou contra isto quando era uma forte comércio na Inglaterra. Durante 20 anos, ano após ano tentou a abolição, até que em 1807 conseguiu aprovar no parlamento o Ato contra o Comércio de Escravos, sendo aplaudido de pé por todos presentes.

Deus nos chama a uma causa. Não dos evangélicos, mas dos aflitos, dos oprimidos, dos pobres, daqueles que precisam de representantes que os defendam! Não devemos ter segregação em nosso país, devemos ter políticos que amem uma causa e estejam dispostos a morrer por ela, assim como estes homens estiveram dispostos. Eles não são lembrados como pastores, mas como homens que dedicaram suas vidas na política fazendo a diferença no curso da história.

Que Deus abençoe o Brasil!

O Prazer Feminino é Algo Divino


Prazer Feminino
Se a mulher fosse feita apenas para procriar, Deus não criaria o clitóris feminino que só tem a função de gerar prazer na mulher.
Em minhas palestras sobre sexualidade da mulher ensino as mulheres para que serve o clitóris , e como sentir prazer sem tabus.
Muito tem se falado de sexo na igreja e é bom que a igreja se preocupe com esse assunto, pois muitas mulheres sofrem muito, por não saberem até onde podem ir, se podem, até onde se tem o direito de sentir prazer e etc. Há muitos tabus em cima da sexualidade da mulher que deve ser esclarecido com verdade e clareza a fim proteger a mulher e sua saúde mental.
Em minhas andanças pelo Brasil, vejo mulheres oprimidas por pregadores preconceituosos, que nem sequer sabem o que é sentir um orgasmo. Essa ignorância tem que acabar.
Recentemente, em uma de minhas palestras em uma grande Igreja no Brasil, uma mulher me disse que ouviu de um renomado pastor, que Deus apreciava tanto o sexo que envia anjos para observarem o ato. “Misericórdia!”, gritei. Fiquei imaginando a cena, você lá com o maridão e os anjos te olhando. Que coisa mais bizarra, parece voyeurismo. É o cúmulo da alienação e da opressão sexual. Pastores querendo até controlar o que as mulheres fazem e sentem no sexo com seus maridos? Ou foi uma forma subliminar de dizer não traiam seus maridos porque Deus está vendo? E por acaso já não sabemos disso?!
Em minha visão e opinião como palestrante do assunto e uma mulher Cristã que respeita princípios, isso é uma forma de constranger, oprimir e induzir à culpa. A fala deste pastor fez com que essa mulher se sentisse fiscalizada na hora do sexo. Resultado? Ela estava tendo um péssimo sexo, onde só o marido atingia o orgasmo, ou seja, só o homem sentia prazer. Isso gera mulheres frustradas em sua sexualidade, em consequência: mais dores de cabeça, TPM, nervosismo, etc.
Essas e muitas mulheres que encontro em minhas palestras são vítimas dessas que eu chamo claramente de heresias, acreditando que fazer sua obrigação como mulher é dádiva e sentir prazer não é seu direito ou é algo supérfluo.
Primeiramente, quando falamos de sexo, não podemos usar a palavra obrigação, pois obrigação não combina com prazer. Se Deus quisesse que a mulher não sentisse prazer no ato sexual, não teria lhe dado o clitóris, que só serve para dar prazer a mulher durante o ato sexual.
“Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas” (Marcos 12:38)
Em conversas mais íntimas com essas mulheres em todo Brasil, pude observar que é geral a ídéia que para ser cristã, uma mulher de Deus, é necessário ceder ao marido apenas como obrigação. Eu ensino que “ceder” ao marido é uma ótima brincadeira e vai te deixar muito mais feliz se entender o que realmente Deus quis dizer com isso, eu digo sempre que Deus quis dizer “se deleite minha filha, é direito seu!”.
A Palavra de Deus é viva e eficaz, portanto, os pregadores devem usá-la na amplitude do que é. O líder espiritual eficiente é o que ministra a Palavra e atinge a tricotomia do ser humano: o corpo, a alma e o espírito.
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula” (Hebreus 13.4). Nos originais em grego, a palavra traduzida por leito é sexo. Que os líderes evangélicos vençam os seus tabus e consigam usar a Palavra a fim de criar maior honra no matrimônio, no sexo entre cônjuges, diz o Pr Josué Gonçalves.
Temos que mudar urgente esses conceitos, a mulher tem o direito dado por DEUS em seu corpo de sentir orgasmo. Pelas estatísticas mundiais somente 35% das mulheres já atingiram orgasmo, essa porcentagem fica ainda maior quando imputamos culpa em nossos membros e não ensinamos as mulheres que DEUS lhes deu liberdade no corpo, alma e espirito para gozar com seu marido literalmente de todo prazer em sua vida sexual.
“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da sua vida…” Eclesiastes 9.7.
O sexo com prazer é um dom que Deus dá às pessoas casadas para o prazer de ambos e não como dizia a era Agostiniana: “um mal necessário, somente para procriação”.
Principalmente a mulher cristã, deve relaxar tendo em mente que Deus quer sua felicidade e pensou muito em seu prazer, por isso temos um clitóris e curiosidade. Podemos atingir orgasmo múltiplos e quantas vezes quisermos, já o homem sabemos ser mais difícil.
Deus foi tão sábio que com a mulher ensina o marido (homem) a ser mais carinhoso. Para a mulher atingir o orgasmo, o homem precisa estimulá-la com muito carinho e paciência. Homens que tratam mulheres com agressividade por exemplo não conseguem de maneira alguma satisfazer suas mulheres, pois nós precisamos estar psicologicamente e fisicamente relaxadas, e ainda muito mais motivadas que o homem. São dois opostos que se atraem, vejo como uma linda brincadeira de Deus para nós.
E como é bom para o homem satisfazer sua esposa, ele se sente mais macho, mas isso só será possível se ele estimular com carinhos variados, com palavras e atitudes todo o corpo de sua amada esposa e principalmente em seu clitóris. Não é tarefa fácil mas se querem uma esposa ardente, devem mudar seus conceitos.
Quem ama a sua esposa, ou esposo, acha nela ou nele a sua beleza, jamais sentirá condenação em colocar a boca ou as mãos em qualquer parte do seu corpo, pois os dois já são uma só carne. Fazer carinhos nela é estimular você, pois somos uma só carne, lembra?
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera saúde sexual um dos parâmetros para qualidade de vida junto com o bem estar físico, mental e social.
Para a mulher estar bem com a sexualidade e ter satisfação sexual com o seu esposo, ela tem que se conhecer e saber onde quer e deseja ser estimulada e acariciada. Com certeza haverá muito mais troca! Essas trocas de carinhos são importantes na Manutenção da Interação da Vida do Casal, claro que não devemos associar o prazer sexual somente ao orgasmo, mas quem consegue atingí-lo, tem mais saúde emocional, física e espiritual, pois se sente mais feliz e disposto.
Portanto, dificuldades sexuais podem sim afetar a vida pessoal, social e profissional, por implicar em baixa de auto-estima. Por isso ensino mulheres a conhecerem seu corpo, a entender seus problemas sexuais, suas dores e principalmente a exercitarem o sexo, não como uma simples forma de satisfazer seus maridos, no entanto e principalmente, satisfazer a si mesma como direito adquirido por Deus. Assim sendo, a mulher que sabe o que é um orgamos será muito mais feliz e fará seu marido se sentir o máximo.
Lembre-se que Deus fez o seu corpo e de seu marido para que ambos sintam todo o prazer que o sexo oferece, no contexto do casamento (Hb 13.4 e 1 Co 7.3,4).
Bom sexo para você mulher de Deus! Vamos fazer uma revolução em nossos lares e quanto aos jovens, espere respeite sua amada, bem como meninas se guardem para viverem um casamento feliz com uma sexualidade saudável. Falaremos disso em outro artigo.

Redenção (Filme)




E se Deus chamasse alguém para em nome da paz e da esperança de algumas crianças, botar a mão na massa e nesse caso, não só na massa, mas também em metralhadoras, você acreditaria? Pois bem, por mais estranho e paradoxal que seja, essa é a vocação de Sam Childers, apelidado de Machine Gun Preacher ou Pastor Metralhadora, história real que você conhece um pouco no filme Redenção.
Na trama acompanhamos Sam, interpretado por Gerard Butler, abandonando as drogas, os furtos e tudo que envolve esse mundo, após ter um encontro com Deus. Sam logo percebe que fé é ação, e o que era para ser um trabalho voluntário na África acaba se tornando um envolvimento político no Sudão, onde rebeldes devastam vilas e recrutam crianças para sua causa. E a partir daí o bicho pega.
Sam decidi agir para ajudar essas crianças, correndo atrás de fundos, para a construção de um orfanato, e atrás de rebeldes, afugentando-os com sua metralhadora. Todo esse envolvimento gera crises familiares e de consciência, pois Sam acreditava ter deixado para trás sua natureza assassina.
Recomendo o filme, vale como diversão e também levanta umas questões interessantes, como chamado, capitalismo, prioridade, ética, família, etc.. Algumas delas passo a comentar abaixo, só lembrando, que esses comentários terão SPOILERS, então leia por sua conta e risco! Se já assistiu ao filme, junte-se a mim nos comentários, compartilhe sua impressão.
É interessante ver um cara que estava vivendo uma boa vida, afinal Sam tornara-se empresário, aceitar o desafio de fazer trabalhos voluntários na África, não ir lá somente bater fotos ao lado de crianças negras e colocar na internet, mas ajudar em construções e no que for preciso. E ainda por cima, querer se aprofundar nesse trabalho se envolvendo em questões políticas e perigosas. Esse desprendimento de Sam me lembrou dos primeiros discípulos, que se levantavam e seguiam o Mestre. É louvável ver um ser humano abandonando sua zona de conforto em prol de uma causa realmente relevante. Ele foi muito prático, seguindo uma lógica simples: precisam de mim e eu posso ajudar. Esse princípio pode ser aplicado a todos nós, talvez não tenhamos condições de ir à África, mas com certeza existe alguma necessidade no mundo compatível com meus talentos, logo, aí está o meu chamado.
Porém, na história do Sam existem alguns agravantes, pois ao atender de forma radical esse chamado ele deixa sua família em segundo plano, esposa, filha e amigo ficam desamparados, levantando a pergunta, seria isso necessário? Atender o chamado de Deus pra minha vida exclui minha família? Fora o fato dele vender seus bens para investir no orfanato. A princípio parece uma atitude nobre e bíblica, porém, penso que nossa família vem antes do nosso chamado. Deixa eu explicar. No caso do Sam, só ele estava com essa pegada de ajudar as crianças no Sudão, a família ainda não. E a ruptura na história dele foi muito radical. Penso que nossa família deve fazer parte do nosso chamado, com apoio e envolvimento. Sam hoje mora na África com as crianças e a esposa cuida da igreja que eles montaram nos EUA. Seria o ideal um casal viver assim distante um do outro, por causa de um chamado? Tenho minhas dúvidas…
Mas a principal questão que o filme levanta em minha opinião, é a atitude agressiva de Childers com os rebeldes, que são mortos ao tentarem recrutar as crianças e queimar suas vilas. Mesmo que seja, quem sabe, a única forma efetiva de enfrentar a situação daquele lugar, a postura de Sam viola diretamente o sexto mandamento (ouça nosso podcast sobre esse mandamento). Ele enxerga isso como ministério dado pelo próprio Deus. Algo parecido com o que os EUA fazem com seus inimigos, se julgando agentes de Deus para purificação da maldade. Essa postura até se encaixaria numa sociedade do Antigo Testamento, mas diante do NT, essa postura desmorona.
A situação é melindrosa, é verdade, afinal sem matar os rebeldes não tem como trazer paz e esperança para aquelas crianças, visto os acordos políticos não terem sucesso. O “ministério” do Pastor Metralhadora me lembrou dum grande teólogo do século passado chamado Dietrich Bonhoeffer que inconformado com as injustiças praticadas por Hitler, entra num movimento de resistência, tentando inclusive matar o Führer. Mas a diferença drástica entre os dois é que Bonhoeffer tinha consciência de que estavam praticando algo contrário as Escrituras. Para ele matar Hitler era uma coisa má, porém, um mal menor, comparado a todo mal que ele fez com os judeus e outros.
Enfim, não quero me alongar muito, mas estou ciente de que a discussão pode ir muito longe. Mas finalizo dizendo que acho errado o que Sam Childers faz, porém, se eu fosse uma daquelas crianças?

Vamos ser missionários?! [MeMes]



E tem gente que compartilha e curte no Facebook e tuita e retuita no Twitter, faz de tudo na internet e só fala e fala, mas na hora das atitudes... Vai vendo!
É desse jeito.
É Claro que vi no Profetirando

Culto com manual para "varões"



Pastor Brinco adaptou o Culto das Princesas, criado pela mulher, Nãna Shara, filha de Baby Consuelo | Foto: Paulo Marcos / Portal iG
De um iPad com capa rosa-chiclete, o missionário retira frases como “A merenda é só depois do recreio. Príncipe aguarda as ordens do Rei”, para defender a castidade.
Brinco conta que as tentações são diárias e é preciso ser forte. “Dia desses andava na calçada quando vi uma morena fenomenal. Eu sou homem, pô! Aqui tem testosterona!”, diz, batendo no braço.
“Enquanto todos os caras viraram o pescoço, encostei na parede e comecei a orar ao Senhor. Uma irmã aqui da igreja perguntou se estava passando mal. Disse para ela que não, só estava afugentando o demônio”, conta.
Nem nas redes sociais os pobres de sexo e ricos de espírito têm sossego. Para a igreja, não há distinção entre mundo real e virtual. “Não adianta ter uma vida regrada na realidade e ser libertino na vida virtual. Príncipe não tem álbum no Facebook. Não idolatra a própria imagem”, ensina Brinco.
Ao fim da pregação, missionário vira “consultor”
Veja algumas respostas de Claudio Brinco a perguntas feitas no fim do culto.
— Por que se masturbar é pecado se Deus nos fez de braços longos?
— Porque Ele te deu o direito de decidir para saber quem é príncipe. Masturbação é como ‘pegar geral’. “Ontem peguei a Vera Fischer, hoje a Malu Mader e mais tarde, a Madonna.”
— Ficar sem se masturbar dói. O que fazer?
— Pense na dor maior de Jesus na cruz e lembre a frase: “Pai, tire de mim este cálice.” Não é fácil, eu sei que não é.
— Com quantos anos posso namorar?
— Namoro no latim é fazer sexo. Não acho este verbo apropriado. Relacionamento entre príncipes e princesas deve ser de dois anos, depois casa. Porque ninguém aguenta tanto tempo sem avançar o sinal. Acho que aos 21 anos, tendo um ano de crente e já sendo batizado, você pode começar a pensar nisso.
— Onde posso encontrar a princesa da minha vida?
— Você não vai encontrar no baile funk do Borel. Vá procurar na igreja, que é onde Deus fez o chamado.
— Por que no nosso culto não entra princesa?
— Se tiver uma mulherzinha aqui, homem não ora, fica disperso. É bom que vocês só vejam outros homens aqui, tenham liberdade de falar abertamente sobre tudo.
— O que faço para conquistar uma princesa de verdade?
— Sem fazer xaveco, charme ou lábia. Um príncipe escolhe a sua princesa somente pelo que ela é.
— Como posso conquistar a confiança da família de uma princesa?
— Não comendo, irmão!
Fonte: O Dia

Ir a Igreja causa queda na pressão arterial



Um estudo norueguês de larga escala conduzido no condado de Nord-Trøndelag, na Noruega, e liderado por pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU), descobriu uma relação clara entre o tempo gasto na igreja e a queda da pressão arterial em homens e mulheres. Em outras palavras, aqueles que eram religiosamente ativos eram mais saudáveis do que quem não era.
“Descobrimos que, quanto maior a frequência das pessoas à igreja, menor era sua pressão arterial, mesmo quando mantínhamos sob controle uma série de outros possíveis fatores explicativos”, disse ao MedicalXpress Torgeir Sørensen, doutorando da Faculdade de Teologia e do Centro de Psicologia da Religião na Sykehuset Innlandet (Inland Hospital).
É a primeira vez que um estudo do tipo é feito na Escandinávia. Sørensen explicou que pesquisas anteriores realizadas nos Estados Unidos já haviam mostrado essa relação, mas as muitas diferenças religiosas e culturais entre o país e a Noruega tornavam difícil transferir os resultados para a população escandinava.Cerca de 90% da população do condado de Nord-Trøndelag são membros da igreja estatal norueguesa, enquanto os americanos apresentam uma variedade muito maior em suas preferências religiosas e éticas. A frequência à igreja também difere bastante. Cerca de 40% dos americanos vai a cultos religiosos semanalmente, contra apenas 4% em Nord-Trøndelag County.
“Por esse motivo, não esperávamos encontrar qualquer correlação entre a religiosidade e a pressão arterial na Noruega. No entanto, nossos achados são quase idênticos aos anteriormente relatados nos Estados Unidos. Ficamos realmente surpresos “, disse Sørensen.
Causa e efeito
Apesar de trazer informações interessantes, o estudo revelou dados sobre um grupo de pessoas em um determinado momento, mas não disse nada sobre as causas. O professor Jostein Holmen, um dos autores do estudo, explicou que ainda é cedo para afirmar se a religiosidade afetou a saúde das pessoas ou se a saúde é que afetou a religiosidade. “A fim de determinar o que causa isso, precisamos de novos estudos que observem as mesmas pessoas em momentos diferentes”, disse. “Mas o fato de os fiéis terem a pressão arterial mais baixa nos encoraja a continuar a estudar esta questão.”
Via na Super

Quem é seu próximo? Bem, quem é você?



 Quem é o meu próximo? 
Um zeloso mestre da lei fez esta pergunta a Jesus em Lucas 10:29. Logo notamos que estas conversas estão cheias de segundas intenções. Ele faz uma pergunta para preparar algo que ele quer dizer. Ele estava ávido para “justificar-se”, como Lucas deixa claro. E, obviamente, ele estava se sentindo muito bem sobre como ele estava indo até o versículo 28. Mas então vem a surpresa.
Qualquer que seja a resposta que este mestre da lei tenha em mente não era a história que Jesus contou. E não é o que tão pouco esperaríamos também. Sim, nós todos podemos conhecer a parábola do Bom Samaritano, mas ela pode ser um pouco confusa. O “próximo”, ao que parece, é o homem que descia de Jerusalém para Jericó que foi espancado e deixado como morto (Lucas 10:30). O próximo é o foco, aquele que os três outros personagens encontraram. Mas no final, Jesus diz que o samaritano que ajudou o homem “provou ser o próximo” (Lucas 10:36-37).
Então aqui estamos, juntamente com o mestre da lei, tentando descobrir a quem nós devemos amar, e Jesus vira a pergunta. Olhe para este homem que age com misericórdia. Pare de perguntar: “Quem é o meu próximo?”. Há questões mais profundas a ponderar. Como John Piper explica: “Quando já fizemos de tudo para estabelecer, ‘É este o meu próximo?’ – A questão decisiva do amor permanece: ‘Que tipo de pessoa sou eu”?’ (O que Jesus espera de seus seguidores, Editora Vida).
“Quem é você?” – Essa é a questão.
Será que vamos ser como este samaritano que presta ajuda quando ela é necessária? Ou seremos pegos em questões sobre quem deveríamos ajudar, quando, onde e como, ou e se for me atrasar para a Escola Dominical?
O que serve de base para a maneira como pensamos sobre o nosso próximo é na verdade a nossa identidade, não a deles. O que importa de fato é quem somos.

Graça para Permanecer e Ação/Agir

Em seu livro, Union with Christ [A união com Cristo], Todd Billings constrói sobre os ensinamentos de Calvino sobre a “a dupla graça da justificação e da santificação”. Ele explica que quando nós somos feitos novos em Cristo, recebemos o perdão dos pecados e a justiça de Cristo – somos salvos da ira de Deus. E nós também recebemos uma nova vida pelo Espírito – somos salvos para a comunhão com Deus e para amar aos outros.
Esta é uma verdade radical. Em Cristo temos uma posição correta diante de Deus (justificação), e somos impelidos no amor a Deus e aos outros pelo novo poder do seu Espírito em nós (santificação).
Quando já fizemos de tudo para estabelecer, ‘É este o meu próximo?’ – A questão decisiva do amor permanece: ‘Que tipo de pessoa sou eu”?’
Isso afeta a maneira como vemos aqueles que nos rodeiam. Não é porque eles se tornaram algo diferente, mas porque nós nos tornamos. A obra justificadora por nós e o trabalho transformador de Deus em nós, nos comissiona a um caminho de boas obras preparadas de antemão “para que andássemos nelas” (Efésios 2:10). Neste caminho estão pessoas reais, com vidas reais cheias de histórias reais. E agora, quando nos deparamos com elas, elas são um chamado divino para nós. Elas são uma oportunidade – uma ordem bem vinda – para sermos quem somos em Cristo.
Claro, podemos fazer mil qualificações. O bom samaritano não deu seu dinheiro para encher uma garrafa de uísque vazia, e isso também não é o melhor uso dos nossos recursos. Mas talvez nos preocupar pelo fato de nos perdermos muitas vezes nestas qualificações – sobre quando a ajuda pode machucar, quem são os pobres e o que não é a Grande Comissão. Estas são perguntas importantes, e fazemos bem em dar uma reflexão cuidadosa.
Mas enquanto pensamos – e pensar devemos – que nunca percamos de vista que a questão central tem a ver com a forma como o milagre do evangelho opera em nossas próprias almas. Deus nos fez novas criaturas em Cristo – justos diante dele e revestidos de poder para amar os outros por causa dele.
Por  Jonathan Parnell © 2012 Desiring God. Original: Who Is Your Neighbor? Well, Who Are You?