Variação do ADN suporta linha temporal Bíblica



E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação;
Actos 17:26
Cada pessoa existente é distinta da outra, e, exceptuando os gémeos idênticos, cada uma possui um ADN único. Estas diferenças podem ser identificadas através das populações globais e grupos étnicos. Para além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em torno do momento em que estas distinções do ADN entraram na raça humana.
Um novo estudo reportado na revista Science alargou o nosso conhecimento em torno das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.1Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação actual há aproximadamente 5,000 anos atrás. Surpreendentemente, esta data encontra-se muito próxima da data Bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois do Dilúvio.
A vasta maioria da base de sequências do ADN entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto as poucas diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projecto do genoma humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as variações nas sequências do ADN. Os pesquisadores conectam esta variação com muitas características humanas e doenças hereditárias.2
Tipicamente, esta variação é avaliada usando uma única base de sequências de ADN – ou polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: “single nucleotide polymorphisms” –SNPs) – entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de “chip genético” standardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avaliam apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.
O recente artigo presente no estudo da Science analisou as sequências do ADN de 15,585 regiões genéticas codificadoras de proteínas do genoma humano – 1,351 americanos com descendência europeia e 1,088 americanos com descendência africana.
Os dados revelaram-se ideiais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo, principalmente devido ao facto das regiões codificadoras de proteínas serem menos tolerantes que as outras partes do genoma no que toca a variações sequenciais ; estas regiões registam dados mais fiáveis, ou informação genética histórica menos “ruidosa.”
Normalmente, os evolucionistas incorporam hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos – retiradas da interpretação evolucionista da paleontologia – ou linhas temporais “emprestadas” – provenientes de outros autores – para desenvolver e calibrar os modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.3
Em contraste a isto, este estudo da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo Histórico conhecido e o espaço geográficoconhecido. Os dados resultantes revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana.
Os autores escreveram:
O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi há 5,115 anos atrás.
Quem acredita numa Terra com “milhões e milhões de anos” tem agora mais um desafio importante: explicar o porquê – e após “milhões de anos” sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos – a diversidade genómica humana explodiuprecisamente nos últimos 5,000 anos.
No entanto, os mesmos dados alinham-se e confirmam a História Bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor representa um tempo máximo, a diversificação de ADN provavelmente ocorreu mais cedo. A linha temporal Bíblica indica que o Dilúvio ocorreu há cerca de 4,500 anos atrás e isto ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam.
A Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos 3 filhos de Noé – Sem, Cão e Jafé- e das suas esposas. Tal redução dramática (conhecida como “bottleneck” – pescoço de garrafa) do tamanho geral da população humana certamente que precederia uma explosão da diversidade genética – tal como ocorre nas populações animais.4
Os dados genéticos provenientes desta pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem como a sua linha temporal (Terra Jovem). Obviamente que os descrentes podem continuar a defender que a Terra tem “milhões de anos” e que o Dilúvio de Noé é um “mito”. O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.
Referencias
  1. Tennessen, J. et al. 2012. Evolution and Functional Impact of Rare Coding Variation from Deep Sequencing of Human Exomes. Science. 337 (6090): 64-69.
  2. McCarthy, M. et al. 2008. Genome-wide association studies for complex traits: consensus, uncertainty and challengesNature Reviews Genetics. 9: 356-369.
  3. Thomas, B. Circular Reasoning in Polar Bear Origins DateICR News. Posted on icr.org May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
  4. Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73. Also available online at custance.org.
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